quinta-feira, 20 de setembro de 2012


“Seria como arrancar um braço, uma perna. Porque a coisas e a pessoas que fazem parte da minha vida vão aos poucos entrando em mim, depois de algum tempo já não sei dizer o que é meu e o que é delas. Mesmo assim, bem no fundo, há coisas que são só minhas. E embora me assustem às vezes, é delas que mais gosto. Como essa vontade de acabar com tudo, que me dá de vez em quando.”
Caio Fernando Abreu
O mundo lá fora é duro. É cada um por si, é selva, é luta, é intriga. Pega teu escudo e abre a porta, vai pra guerra, vai pra vida, não olha pra trás. Guarda as lembranças em algum cantinho da memória e do coração, cuida bem deles e vai. Para com isso, não fica querendo voltar, resolver as coisas, o que tem que ser será. É isso que dizem e você tem que acreditar em tudo isso. Para, para, chega. Muita gente pode rir junto, contar piada, chorar junto, até mesmo impedir algumas lágrimas, mas ninguém vai te conhecer por inteiro. Ninguém.
Clarissa Corrêa. 


É isso aí amigos, essa é a política do nosso mundo.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Pássaro sem asas


A alegria chegou aqui
Disse que com ela eu cresci,
Repliquei dizendo:
Que pena, eu me esqueci.
Sempre ouvi dizer
Que era esse o seu dever,
Mas não foi isso o que ela fez
Foi-se embora com rapidez.
A solidão se aproximou
Em meu ninho se aconchegou
Cortou-me as asas,
Tirou-me o chão
Ainda vivo, embora…
Seja em vão.

Thayanne Oliveira.